quinta-feira, 30 de julho de 2009

Cachorro quente e outras vontades

Eu não sei mas, até que gostei do dia.
Gostei de ver as coisas dando certo. Isso às vezes é um bom motivo para nos fazer feliz (veio-me agora uma repentina vontade de comer cachorro quente. Deve ser um sinal de alegria...), já que nossa vida é repleta de tentativas para se chegar ao sucesso.
Gostei do que fiz e com quem falei. Sabe, isso me acalmou. Eu havia acabado de me indignar com certas coisas que li... Futulidades, enfim, que irritam as pessoas que já saíram desse círculo vicioso! E agora estou calma e alegrinha. E isso não tem nada a ver com amores, por mais incrível que pareça.
Já sinto que estas férias plus me cairão muito bem, afinal, as que tive até agora não deram muito certo...

Luciana Pontes

Mas que maravilha!

Certamente não exite nada melhor do que férias... E melhor ainda quando se sabe, em frente ao seu fim, que elas prorrogarão até dia 17 de agosto.
Sim, eu saí pulando e gritando por toda casa; É muita felicidade. Chorei, escorreram lágrimas dos meus olhos de tanta emoção. Sinta que, para uma menina cuja's aulas iam começar dia 3 ou 4, mais duas semanas de férias é mais do que felicidade... É o extremo da alegria.
Não sei ao certo se elas serão recompensadas em janeiro ou nos fins de semana, mas de que me adianta pensar nisso agora???
E o melhor ainda é sabe que, alguns dias depois do reinício das aulas, eu viajarei para um campeonato!!
Vamos comemorar pessoal :D


Luciana Pontes

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Antes que o sol nasça V

Antes que o sol nasça - Apenas um momento de loucura da garota que escreve.
(Leia em tom sombrio, lento e ritmado)

Homem do diamante

Suas ideias são pulsantes
São velozes, são errantes
Ele quer é acordar;
Do seu mundo tão perdido
Doce real, iludido
É brilhante seu olhar.

Sua cabeça está refeita
O oceano é à direita
Ele veleja sem um rumo;
Ao som do mar rouco
Só lhe resta mais um pouco
De ar para consumo.

Mente aberta, já é pura
É tão clara quanto escura
Um homem ao mar!
Ele nada ofeguante
Ao longe, o diamente
Que ele vem a procurar.

Nada forte e bravamente
Seu tesouro, novamente
Brilha a céu aberto;
Coragem, homem, a água é fria
Ao longe o sol logo se cria
E o fim está perto.

Ele alcança seu destino
Pobre homem, clandestino
Aguarrou-se à terra firme;
Seu veleiro, longe afunda
Ó meu Deus hoje é segunda
E não há o que fazer;
Seu tesouro não se encontra
Sua vida é do contra
Sua mulher se afagou;
A profecia foi quebrada
Foi tão longa sua jornada
E no fim, não acabou;

Logo acima do gramado
Da areia, do estado
Um bilhete lhe espera;
Ele chega perto de repente
E o lê descontente
"Você demorou, já era"

O que será de mim agora?
Pensa o pobre, nossa Senhora!
Mas que vida desgraçada;
Ele olha o mar distante
Seu horizonte, o diamente
Foi o fim de sua caçada.

Mas há um brilho que lhe chama
Ele é forte, ele o ama
Faz o homem o olhar;
É seu diamante querido
Ao lado de um sumido
Um antigo traidor;
Um homem da trapaça
Da vida, da desgraça
Da sede e da dor.

Aquele velho covarde
Morreu, antes tarde
E deixou seu tesouro;
O homem, antes iludido
Agora é tão querido
Pula alegre e sonhador;
Pobre homem não percebe
Que ao seu lado o que procede
É um belo de um horror.

O diamante quer sua vida
E entre seus dedos, escorrida
Está sua alma sem cor;
Um suspiro de medo
Acabou-se o segredo
Só sente-se dor.

O veleiro afundado
Um velho encapuzado
E a alma do caçador;
Tudo morto, está frio
O mar já é um rio
De sangue e de terror.
Acabou-se toda a história
Nebulosa minha memória
História de pescador...

Hoje o tesouro é sabido
Soterrado e perdido
E é melhor que fique assim:
Para um mar que é tão bonito
Longo e fundo, este mito
Já é velho para mim.

E antes de ir, não se esqueça
Clareie sua cabeça
Ou acabará como o condenado:
Obsecado pelo fogo
Amante do jogo
Esquecido e abandonado.






Luciana Pontes

Tchau pessoal

Maré baixa, tempos calmos. Nada como novos amigos e novas experiências para aliviar o que os velhos amigos nos fazem. Sim, aquilo me magoou mais que o esperado e isso até me surpreendeu. Mas é toda aquela coisa de acúmulo, sabe, anos de pequenos erros. Dizem que essas coisas acontecem, mas para mim é novidade.

Tchau.


Luciana Pontes

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Lástima

Em tamanho desgoto pela vida, deixo pois só meu querido blog, enquanto lamento sozinha (e desta vez sozinha mesmo), o abandono múltiplo de amigos. Fiquem em paz em Porto Alegre, enquanto eu me congelo em Gramado. E também enquanto o gelo de Gramado afeta meus tendões, os seus danos serão piores. Creio eu que seus motivos não só por vós aceitos, portanto, hão de rasgar-se de tédio, enquanto eu patino no gelo. Só.


Luciana Pontes

segunda-feira, 20 de julho de 2009

:|

Por que você não escreve mais? Sabe, apesar de tudo, eu gostava do seu jeito sombrio e antiquado de relatar as coisas... Mas tudo bem. Que seja...


Luciana Pontes

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Amor de lua

Amor de lua

À sombra do mundo, em meio ao mais completo desapego, eu o encontrara. Tão leve e só, homem e só, e escondido do pânico daquela era perdida. Desfigurara a imagem do tempo, escuro e vazio, e abalara as estacas da dor, apenas pelo andar certeiro e centralizado... O homem. E não somente pelos frescos pensamentos pueris e pelas formas irreais do corpo, também a face de anjo purificara meu ar. Aquele anjo da noite, tão mau quanto eu e tão humano quanto o destruidor, havia alegrado meu mundo e me salvado de um futuro cruel.

Distante da natureza fria, ele que vivia só - pobre homem - acabou por apaixonar a menina que passava ao seu lado. E seu cheiro, perfume das flores já mortas, sussurrava ao pé do ouvido da moça que tentava colher a paz em vão. Sua loucura destemida de guerreiro sozinho e arrogante, (ora, era só a de um menino sem pais) impressionara a pobre que o ouvira andar. Homem, e que homem, de alma. E, em razão contrária àquela mente impura, (mas leve e tão humanizada quanto a nossa) ele era tomado pela beleza de deuses.

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Em meio à turbulência, naquela voz encontrei o mais leve soar de sinos, provindos da igreja mais simples do mundo (admirável beleza natural). E naquele gosto, um leve toque doce - e que doce - tal qual mel não chegava aos pés. Ao mesmo tempo em que, naquele rosto com uma leve sombra de luxúria, meus olhos acabaram por se perder de mim. E naquela paixão simples e perdida, sempre um riso de dentes de lua.

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Havia, então, surgido um amor que nos chegara aos tempos finais, que nos sugara as últimas forças e secara as últimas lágrimas agonizantes. Eu havia me perdido naquele rosto, a face das faces - a perfeição para mim - enquanto meu tempo passava (como num paralelo contrário ao dele). Meus cabelos caíam correndo à velhice, minha pele ficava amarelada e cansada; E, tal qual o mundo, eu estava menor a cada dia. O tempo acabava enquanto ele crescia cada dia mais jovem, sem futuro, porém. E, ao término de nosso tempo de amor infinito, havia-nos restado, contudo, uma maldição: Minha humilhante vida ao lado dele e para sempre, como se nosso tempo continuasse infinito.


Luciana Pontes
16/07/2009

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Um minuto comigo 2

"Espero que não se acanhem com a minha loucura"

me arrisquei aqui novamente,
Um minuto comigo e mais nada
Tá, cara, fala sério.
haushaushiaus
não.
Quem sabee néé... até da certo... Na vida mansa, assim... Sem grandes planos e grandes sonhos, e etc e tal.
Tchau
eu ainda tenho 5 segundos
deu

Por Luciana Pontes

Um Minuto comigo 1

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Foi um sucesso!


Gente, modéstia à parte agora, mas a nossa peça de teatro foi ótima!
Com muita dança, interpretação e até canto (sim, eu cantei na peça), fizemos, me permito falar, a melhor peça que o Rainha do Brasil já viu!
O Vídeo virá em breve,e todos poderão olhar várias vezes!
Ao todo fizemos 6 apresentações, sendo 2 delas meio "ensaio geral" e as outras pra valer... Hoje fizemos 4 só de manhã, estamos muito cansados, mas valeu a pena!!
Ali em cima, foto depois da 5ª apresentação...

Que venham mais peças!!!!


Luciana Pontes