quinta-feira, 31 de julho de 2008

Meu dia

Nada como um dia bom, não acham? Nada como se divertir e esquecer dos problemas (que não existem). Hoje foi um dia muito bom. Fui pro shopping com o namorado e uma amiga, fomos no cinema, comida, corrida no hipermercado, etc. Não tenho muito mais o que comentar, a não ser que minha alegria voltou. Minha mente clareou novamente as idéias. Eu já estava ficando um pouco entristecida por causa das férias... Sabe como é: Ficar em casa o dia todo, comendo, olhando o computador... No início é bom, depois cansa. Acordei reclamando da vida, eu queria patinar, não sair! Agora eu estou feliz. Sei que minha patinação recomeça na segunda, e vou aproveitar o restinho de férias que ainda tenho. Apesar de alguns acontecimentos ruins terem acontecido, como o furto de peças de roupa e mais outras coisas da minha casinha na Barra do Ribeiro, portas arrombadas e quebradas, um pouco de cachaça que um dos ladrões derrumou no sofá e algumas das roupas roubadas espalhadas pelo pátio, nada mais pode me atormentar...
Tenho muito para escrever, mas não consigo por em palavras, espero que não se importem. Agosto vem aí, campeonato brasileiro interseleções também! Vejo todos lá!

Luciana Pontes

terça-feira, 29 de julho de 2008

The Number 23

Gostaria de colocar minha crítica aqui quanto ao filme "The Number 23" com Jim Carrey. Não quero criticar os artistas, cenas, etc. e sim o principal assunto: O próprio número 23. O enredo gira sempre em torno da matemática da vida. Para os personagens, o mundo, as regras, a vida, tudo se resume à soma de algarismos, que sempre irão dar 23 (se você for O Escolhido pelo número). Entendeu? Não. É o seguinte (pode continuar lendo que eu não vou contar o final do filme, nem suas cenas mais marcantes): Você pode somar o número de letras do seu nome, os algarismos do seu número de telefone, olhar as horas, e até mesmo pesquisar fatos históricos (como por exemplo a morte de Hitler que foi num dia 23... ou as 23 coisas que um cara famoso fez, enfim, umas coisas bem curiosas), somar sua idade e fazer tantas outras voltas e somas, tudo irá resultar num número. Este irá ser o seu número. No caso, o meu número não é 23, de forma nenhuma deu 23. Deu 13. E também sempre deu 13, desde o meu nome completo, minha data de nascimento, o nome da minha irmã. Agora vem a parte que mais me impressiona, o fato de que muitas pessoas se viciam nos cálculos e garantem que tudo é controlado por vinte e três. No entanto, uma lógica da matemática contradiz tudo: O resultado que você quiser achar você achará. Não entendeu? Vamos lá: se eu quiser resumir minha história de vida no número treze, eu posso fazer isso. Eu somo não-sei-o-que, com mais não-sei-o-que e divido por meia-dúzia (todos esses números têm a ver com a minha vida). Pronto, aí está o treze. Fácil. Eu sempre posso achar o número que eu quiser. Eu olho a hora agora: 20h e 38min. Vamos achar o treze? YES. Somando-se 2+0+3+8=13. Surpreendente, não? Também acho. Não me importa se é meio loucura, eu posso até não acreditar muito nessas coisas... Mas que é legal, aahhh isso é. Quem não está morrendo de vontade de calcular seu nome agora? Calcule à vontade! O seria da vida sem uns numerozinhos por trás?


Luciana Pontes 13

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Minha opinião quanto ao Orkut:

Há tempos que eu gostaria de postar aqui minha opinião sobre as novas e inúteis coisas do Orkut.
Como eu sinto saudade dos tempos em que o Orkut era clássico: Fundinho azul, letras iniciais em posições estranhas, foto do perfil com as bordas meio esfumaçadas e por último, mas não menos importante, as doze maravilhosas e perfeitas fotos. Falando a verdade agora, quando eram apenas doze fotos a vida virtual era bem mais fácil. Ainda era aceitável quando o álbum aumentou para vinte e quatro. Cem já é desperdício de foto. Ninguém vai ver suas cem fotos. Depois que foram criados álbuns para organizá-las eu quis apagar minha conta. Inútil. Os aplicativos, as fotos comigo, o "defina seu status aqui", e outras tantas inutilidades Orkutianas me matam! Já as atualizações, as mudanças nas fotos (flechinha pra mudar de foto, organizar o álbum, comentários, etc), visualizações do perfil, contagem desde Fevereiro de 2006, feeds, etc, fizeram um bem enorme para a população do Orkut. Parabéns aos inventores criativos que só trouxeram melhorias e que sejam demitidos aqueles que tornaram o mundo do Orkut algo cansativo! Fui, volto mais tarde.


Luciana Pontes

terça-feira, 22 de julho de 2008

Certo dia [1]

Férias de julho. Sim, o momento mais aguardado do meio do ano chegou, e com ele trouxe a Barra, praia, tempo livre e mais horas de sono!
Com tantas alegrias ao meio redor, o que me faria mudar de pensamento tantas vezes ao dia? Hoje foi um dia um tanto diferente. Começando pelo meu sonho, mais um maluco, onde eu morava numa casa enorme, estava dando uma festa e nela tinha gente da patinação, da aula, amigos, colegas de trabalho do meu pai, bandeirantes e números seis. De repente, pouco antes de acordar, eu estava sonhando que estava passando meu solo longo do Cats. Aliás, acertei tudo na hora. Acordei com uma vontade louca de colocar os patins, treinar e me matar (de tanto treino) e com uma confiança indestrutível. Bom, depois do almoço, comecei a ler um livro (o qual eu recomendo: O Continente, de Erico Veríssimo) e li até me sentir tonta. Cerca de cem páginas. Pulando o monte de elogios ao livro que eu havia aqui escrito, vou diretamente para a viagem de volta para casa, e chego exatamente onde queria chegar desde o iníco da postagem: o momento em que se olha para fora da janela e os milhões de pensamentos, antes guardados na mente, pulam para fora de suas jaulas de vontam à vida. Eu me sentia ótima. Com opiniões bem formadas e certa do que queria da vida. De repente, começou a tocar a música "Cedo ou tarde" do NX Zero. Cantei-a junto com toda minha família, lembrei-me de antigos amores e de meu grande amor já falescido. Sorri. "Cedo ou tarde a gente vai se encontar, tenho certeza, numa bem melhor. Sei que quando canto você pode me escutar". Pensei nele, porém não senti. Não senti nada além do frio nos meus pés. Vi-me isolada do amor e refletida no vidro no carro. Sozinha e segura, como se soubesse que eu podia fazer tudo dar certo. Sentimento que eu a pouco conheci, já que ano passado vivia em dúvidas e questionamentos. No entanto, vi que não vivia mais do que antes era o meu oxigênio: o amor. Deixei-o de lado e não morri. Aliás, me senti muita mais viva quando me desliguei um pouco do que me fazia viver. Apesar de estar tudo bem sem viver cem por cento amor, entristeci-me por tê-lo deixado. Entenda que ele, o amor, não é uma pessoa, é o próprio sentimento (no caso, de homem para mulher, sendo assim, o amor de eros).Trouxe-o de volta à tona. Houve em mim uma explosão de insegurança, algo que me deixou eufórica e com uma energia falsa. Não queria me sentir assim, havia fugido do meu corpo toda aquela "certeza na vida e fim de papo". Continuei sem saber muito bem o que queria até chegar em casa, tomar banho e entrar no msn. Sentei-me naquela cadeira milagrosa e giratória e susseguei. Agora a única coisa que me vem a mente é a nova-hiper-mega-superlegal novidade que eu tenho e o final desde post. Outros virão cheios de palavras alheias que tentarão, em vão, decifrar meus próprios pensamentos. Há psicólogo melhor para resolver meus problemas do que eu mesma? Há quem descreva o que eu sinto? Existe alguém no mundo como eu ou estou sozinha como sempre? Minhas intermináveis perguntas nunca terão resposta, a única coisa que terão é alguém questionando-as e me intrigando ainda mais. Será que minha curiosidade ainda me mata?


Luciana Pontes

domingo, 13 de julho de 2008

Músicas e Observações importantes

Um dos meus Hobbies favoritos é fazer traduções de músicas do inglês para o protuguês. Eu e minha irmã, quando não temos nada para fazer (o que é raro), pegamos meus cadernos da sexta série e começamos a "criar" versões brasileiras de músicas estrangeiras. Modéstia à parte, fica o máximo! Ontem criamos uma baseada na música I Lurned from you - Hannah Montana, ficou muito legal. Já fizemos traduções de Avril Lavigne, Britney Spears e High School Musical. Ok, eu tenho certeza que você pensou "nossa que coisa mais ridícula, essa menina só ouve música de gente louca!", pois é, é verdade. Não sei se eles são loucos, mas o que me interessa mesmo é a música, não a vida pessoal do cantor. Não me interessa se a menina mudou de sk8ter boy para punk e de punk para punk princess, ou se a outra faz um barraco por dia, ou se a cantora tira fotos nuas para seus fãs de seis anos, o que me interessa é seu trabalho. Se eu achei a música legal, pode ser banda emo, rock, brega, oraioqueosparta, eu baixo e escuto até cansar. *

*Eu tenho momentos musicais. Passo meses (sim, meses) sem ouvir um sonzinho sequer, baixando o volume do som do carro, deixando o mp5 apodrecer no armário, sem saber de nenhuma novidade... Até que um belo dia eu coloco os meus fones de ouvido e escuto por meia hora. Depois eu canso e desligo tudo. Passam-se meses novamente até que outro repente desses aconteça. NO ENTANTO, eu e minha irmã cantamos sem parar durante horas em casa. Nosso videokê é utilizado uma vez por mês, e sempre que uma amiga vem em nossa casa, convidamos ela a pegar um microfone e estourar as caixas de som! (ok, essa parte foi meio exagerada).

Finalizando a postagem de hoje, gostaria de deixar algumas observações no ar:
OBS¹: Não, você não enlouqueceu ainda, a data da postagem anterior a esta está, por um lado, errada. Eu comecei o texto dia 9 (escrevendo toda aquela primeira parte) e terminei hoje (dia 13). Por isso quem veio me visitar aqui no blog não viu nada de novo até agora e leu, sem saber bem o porquê, uma postagem datada de dias atrás.
OBS²: eu esqueci essa observação. Aaahh lembrei: Começa novamente uma semana de provas. Dias 14 (segunda), 15 (terça) e 16(quarta) não terão postagens minhas em função dos estudos. A não ser que haja grandes emoções e motivos entre essas datas.
OBS³: Coloquei uma foto minha ao lado, acompanhada de um descrição fraca, diferente do blog do qual eu plagiei a idéia (Pudim de Beterraba), um dos que eu leio diariamente. A Nathalie em breve colocará a sua também (eu espero/acho).
+OBS: Talvez uma futura jornalista abra sua mente aqui no blog também...
Fui.

Luciana Pontes

domingo, 6 de julho de 2008

Eu não amo sem amar.

Não sei se sou eu que sou de pedra, ou se são os outros que se apegam fácil, mas, me desculpe, eu não consigo dizer "eu te amo" sem amar.
Conversei com o meu pai sobre minhas colegas e suas amigas: Vivem se abraçando, beijando, dizendo que se amam e serão amigas para todo o sempre. Eu não acredito nisso. Não acredito que as pessoas possam se tornar amigas rapidamente, e que um amor infinito apareça sobre elas. Se pode contar nos dedos as vezes que eu falei "eu te amo" para alguém e, se meu passado não me condena, não me lembro de ter dito isso frente à frente com a pessoa. Também não consigo dizer que adoro alguém sem realmente adorar, não consigo elogiar uma pessoa sem que o elogio seja verdadeiro. Resumindo, meu sentimentos eu não posso mentir. Talvez meu coração seja gelado, mas eu não posso abraçar e ficar junto de alguém que eu não me sinta à vontade. Minhas amigas nunca ouviram que eu as amo. Nunca fiquei agarrada com elas, nunca precisei mostrar ao mundo o quanto as considero para garantir uma amizade. A Maíra e a Júlia são amigas das quais eu nunca briguei. A Maíra eu conheço à 15 anos e tivemos um desentendimento uma vez quando pequenas, enquanto jogávamos futebol e ela caiu no chão. Durou uma hora o mal entendido, depois voltamos a jogar. A Júlia eu conheço desde o nosso Jardim B. Estamos no primeiro ano do ensino médio e, se não me falha a memória, nunca brigamos ou nos desentendemos. Estou dando apenas a minha opinião, não se sinta ofendido se pratica hábitos contrários aos meus. Abra sua mente. Todas as pessoas que já receberam mensagens ou depoimentos meus dizendo o que eu sinto por elas devem saber que é, mais do que tudo, verdadeiro. Os que já ouviram-me dizer, ao telefone ou ao vivo, o quanto as considero e gosto, devem entender que é ainda mais verdadeiro.
Quem sabe um dia eu consiga me expressar mais abertamente e facilmente, e diga mais vezes que algumas pessoas são importantes para mim. Que minha família não serve só para me alimentar, que meus amigos não são só meus ouvintes e seguidores, que o guri que eu amo saiba que eu o amo. "Eu te amo" não deve ser jogado fora, deve ser dito quando é realmente verdadeiro. Hoje vejo o amor como uma coisa quase que vulgar, partindo de que agora todos se amam logo depois de apresentados. Meu amor é reservado, meu amor não é desperdiçado.


Luciana Pontes

sexta-feira, 4 de julho de 2008

The Independence Day

Hoje, como poucos sabem, é o dia da Independência dos Estados Unidos da América. No entanto, não é bem sobre essa independência que eu quero falar. Quero falar sobre o que mais gosto: Patinação. O título da postagem "the independence day" só eu, a Vanessa e o Fernando sabemos do que se trata, e eu ainda não sei se devo colocar aqui. Não, não é nada sobre você, é sobre mim. É besteira... Falando de coisa séria agora, eu acabei de chegar em casa e abrir o orkut. Olhei as atualizações de meus amigos. Entrei no álbum de um exemplo de patinadora: Mayra Ramos. Há tempos que eu não visitava suas fotos. Fui direito na parte da patinação, lá havia fotos de competições com descrições emocionantes... Ela está se operando do joelho e não pode patinar por enquanto, portanto não vai ao Campeonato Sulamericano competir. Lendo aquelas legendas eu me senti muito triste. Sabemos que ela irá melhorar, que tudo ficará bem e logo poderemos vê-la abalar na pista... Bem, aquelas legendas, que diziam mais ou menos que ela está com saudade de patinar, que é a coisa mais importante, etc., me encheram os olhos de água. Talvez ninguém tenha se emocionado, mas eu me emocionei, e daí? Ela é um exemplo de garra e força, é linda e patina muito bem, e ler que ela está passando por maus momentos arrasa qualquer um.

Um assunto de hoje no fim do treino foi a Daiane dos Santos, outro exemplo esportista. Ela também está passando por uma situação difícil, mas está dando tudo de si para conseguir chegar onde ela quer. Embora muitos já não acreditem tanto nela e mais na Jade (que eu não tenho nada contra, acho ela ótima e tem um grande futuro) a Daiane é insubstituível na Ginástica Artística. Olhando seu solo percebe-se que ninguém irá se igualar a ela.

Hoje falei de dois grandes exemplos nos esportes artísticos. Não estou desprezando os outros, é claro. Mas elas dão coragem a qualquer um. Elas mostram que tudo é possível se você treinar e dedicar tudo ao esporte. São grandes atletas e, mesmo sem conhecê-las muito bem, sei que são grandes pessoas. São dois exemplos de vida.

(Volto mais tarde)

Luciana Pontes

quarta-feira, 2 de julho de 2008

A alegria verdadeira

Se tem uma coisa que eu aprendi nessa minha vida é que ninguém é feliz para sempre. Ninguém. Nem mesmo um milionário ou um cara simples que casou com o amor da sua vida. Por mais que nada de ruim esteja acontecendo e que o mundo esteja conspirando a seu favor, nossa mente traiçoeira sempre arranja um motivo para nos desmotivar. Eu sou um exemplo vivo disso.
Vejamos, não há nada que possa me atrapalhar: Vai tudo bem em casa, com a família, os amigos estão ótimos, o namoro continua, patinação tudo de bom, a escola vai indo... Tudo sob controle. Porém, meu pensamento voa para longe demais e volta me trazendo maus fluídos. Quando as coisas estão indo bem demais, nós sempre achamos algo de errado nelas. É fato, há algum problema nessa minha vida. O que? Não sei. Pode ser que eu tenha o criado, ou que ele exista e esteja muito próximo de mim... Pode ser até mesmo que seja algo inconsciente, seja lá o que for, está me atormentando, me deixando doente, me fazendo desistir de viver. Me faz achar que o caminho que estou seguindo pode estar errado, me faz rever os meus conceitos, me faz pensar que seria melhor se eu não soubesse de tantas respostas da vida. Também me faz achar que tudo que estou fazendo irá me levar ao mesmo fim: nada. Nada, absolutamente nada. Todo meu esforço terá sido em vão, pois não irei chegar em lugar algum. Será que enlouqueci de vez ou você se sente assim às vezes?

Outra coisa que necessito falar é que o orkut não passa de uma grande mentira. O orkut mostra vidas "felizes para sempre", onde todos são amigos e se amam, onde não há nenhum problema e todas as pessoas acordam sorrindo e cantarolando! Me poupe... Por trás de risos e fotos abraçadas há sempre uma nuvenzinha preta. Não estou sendo pessimista, mas é verdade. Não existe vida boa sempre. Passamos por fases boas, de alegria extrema, mas essa fase vai passando, até chegar à uma alegria mórbida. São as coisas da vida, não fui eu que inventei. Por isso que me perfil não muda, recebo depoimentos engraçados e sinceros, fotos normais, scraps sem exageros, ninguém ama ninguém da noite para o dia... Contos de fadas só existem por uns meses, depois a gente cai na real e arranja algo pra preencher nossa cabeça. São os mistérios da minha mente... São os mistérios da nossa vida...


Luciana Pontes