terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Melhores Posts de 2009

Um pequeno momento de remember aqui no Abra Sua Mente.
Coloquei links das postagens mais polêmicas, mais comentadas e mais belas (na minha opinião).
Divirtam-se.

Textos
Parece Uma Praga
Loucura
O que Você Irá Lembrar? - Internet -
Pensar No Certo e Errado
O Maníaco da Pipoca
Amor De Lua
Quem Sou Eu?
Resumidamente, Paixão
Quem não Sabe Quem Você É
Caro Ex-Namorado
Não Pense Que Eu Sou A Garota Certa
Folhas Assassinas
Cai O Pano



Especial

Poesias
Homem Do Diamante
Nosso Filme
Homem-Luar
A Menina
Quando O Futuro É Amanhã
Quando A História Mais Bonita Parece Ser Realidade

Séries (links para continuações abaixo dos textos)
Antes Que O Sol Nasça I - VIII
Um Minuto Comigo 1 - 2
Acreditar 1 - 2
Eu Tenho 1

Homenagens (ou não)
Michael, Ever...
A Amiga
É.


Espero que tenham sido feitas boas escolha!


Luciana Pontes

Provável último post do ano

Amanhã viajarei para o litoral gaúcho para comemorar o reveillon, aniversário de familiares e o real início das férias.
Deixo aqui minha mensagem de feliz 2010 para todos os leitores e não-leitores, e meus humildes votos de sorte, paz, etc, etc.
Esperamos, todos, que o ano que se inicia seja de grandes postagens e muita vida! Muita aventura, porque o terceiro ano do segundo grau é sempre emocionante, muitos namoros, porque todos gostam disso, e muitas coisas incríveis e malucas, proporcionadas, geralmente, pela dupla infalível que escreve neste blog.

Digo, em meu nome e em nome de minha amiga, que o que vivemos neste ano de 2009 foi único e inesquevícel, e que fizemos TUDO valer a pena. Foram diversas realizações, pequenas, que seja, mas inimagináveis para nós.
E 2010 que nos aguarde... Pois muito mais virá!


Luciana Pontes

domingo, 27 de dezembro de 2009

É uma merda mesmo.

Quer saber?
Eu já sou bem grandinha pra falar o que eu quiser. Posso falar palavrão o dia inteiro, posso xingar qualquer pessoa, posso beber até cair da cadeira, posso ir pra onde eu quiser. E vou fazer tudo isso. Não vou mais aguentar bobagenzinha. Vou mandar se foder.
Eu não preciso mais de correntes segurando minha boca. Não quero mais ser incomodada, e também não vou mais encher o saco de ninguém. Se quiser falar comigo, fale, se não quiser também não me importo. E se quiser briguinha, pode ficar falando sozinho, porque eu não vou mais ouvir nem resolver. Quando estiver sozinha, porque só assim eu me sinto à vontade (a cordialidade me persegue) vou falar todos os palavrões que eu quiser, vou quebrar tudo, bater a porta. Porque eu não vou trancar minha raiva.
Mesmo assim, meus amigos, eu não perderei a doçura que me acompanha. É que dificilmente eu me irrito, mas de hoje em diante, quando isso acontecer, não vou me conter (porém, obviamente, não vou destruir a casa e o lar). Me irrito com burrice. Me irrito com injustiça. Me irrito com quem se faz de espertinho pra cima de mim (mesmo sabendo que serão tão confundidos pela minha mente cruel que logo se auto-culparão). São apenas essas três coisas que me incomodam. Sou muito calma e amigável.
Não encham meu saco NUNCA MAIS.


Luciana Pontes

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Rumo aos 300 Posts

Na última contagem de posts do Abra Sua Mente, totalizamos 290 posts publicados e 300 posts em rascunho! [Os rascunhos são pedaços de textos que às vezes são revisados e apagados/utilizados, postagens que começaram e não terminaram, ou outros segredinhos nossos que, definitivamente, nunca virão ao ar]
Minhas perspectivas para o fim do ano de 2009 iludem-me de que conseguiremos chegar a 300 posts publicados. "Iludir" porque a 'confecção' de textos tem baixado terrivelmente mês-a-mês e, se você rolar a barrinha para baixo e olhar do lado direito da tela, verá que em 2008 postamos bem mais do que em 2009. Mas a vida é assim, os compromissos vão chegando e tomando cada vez mais nosso tempo.



É isso aí, hoje, garanto, vem mais um texto, me aguardem!


Luciana Pontes

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Escape

É difícil acreditar que eu passo um pedaço do meu dia aqui em frente ao computador. Hoje, por exemplo, eu queria estar em outro lugar, com amigos, me divertindo e pegando sol. Queria estar de pés descalços na areia, ou talvez passeando por uma praça, ou aqui na orla de Ipanema... Mas a vida não é tão maravilhosa assim. Ouvimos, lemos e vemos sempre biografias incríveis de pessoas que se aventuraram, voaram pelo mundo e salvaram-no, sempre com a imagem de uma vida como filme. Porém, há momentos monótonos, que não são citados. A pergunta é: O que fazer se sua vida não é repleta de aventura? No meu caso, ligar o computador.

O computador, pelo menos no meu caso, não é uma for de escape do mundo. Eu não tenho uma vida virtual e não salvo conversas de msn. Meu orkut é visto, respondido, atualizado e fechado. O que mais gosto, disparado, é escrever no blog, e sinto uma melancolia quando não tenho criatividade para postar (que é o que anda acontecendo seguido).

Meu pai reclama de minhas horas no computador, mesmo sabendo que eu já reduzi o uso apenas para a noite (o que polpa tempo, porque gosto também de dormir). O que ele não entende é que não há nada mais a fazer. Já li, já estudei, já conversei com minha mãe e brinquei com minha irmã, já pensei na vida, já vi tv, já joguei video-game... Não costumo comer por nada, então a comida não é uma saída para mim. Fui criada em apartamento, então não tenho costume de sair facilmente de casa e não vejo grandes motivos para caminhar sozinha (se for para pensar, vou para meu quarto ou para o sótão).

Se alguém tiver alguma ideia melhor para a monotonia da vida, me avise. Me sinto bem no momento e não há nada me incomodando, mas o que mais uma jovem como eu, sem carro e sem dinheiro, pode fazer?


Luciana Pontes

domingo, 13 de dezembro de 2009

Conto de rua

Sempre imaginei a história das pessoas que passam na rua. Os simples pedestres, ou viajantes, ou nossos colegas de banco de ônibus. Olho para pessoa e começo a criar a vida dela. Certamente já sofreu, porque todos sofrem. Certamente já perdeu um ente querido ou um amigo/amor, ou então uma partida de pife. Com certeza passou por grandes aventuras, viu o que não gostaria de ter visto e já se apaixonou (por alguém ou algo). Se tem as feições marcadas pelo cansaço, defino-a como trabalhadora, que sua pelo sustento de sua família e pelo seu próprio, se não arranjou um chinelo velho ainda. Se veste-se bem, imagino que vai ao encontro de um amigo esquecido ou o amor do momento.

Certa vez vi um casal. Ele era lindo e ela mais ainda. Eles eram perfeitos, modelos, daqueles de comercial de perfume francês. Ela segurava um bouquet de flores roxas, que faziam contraste com teu cabelo ruivo e liso. O homem era loiro, alto, magro. Os dois se olhavam como se jamais fossem se ver novamente e, apesar dos bancos vazios, estavam de pé. Todos do ônibus os observavam, pois eram diferentes de tudo aquilo que já tinham visto. O amor que os cercava era tão grande que brilhava nos seus olhos claros. Os dela verde, os dele, azuis. A vida que lhes voava entrava em todos. Ali, entre a energia que os unia, havia uma vida de contos de livro. Talvez os pais dele não gostassem dela, talvez ele queria largar tudo e viver como artista, talvez ela estivesse grávida e não sabia. Só o que sei é que, na minha simplória volta para a zona sul de Porto Alegre, um casal como Romeu e Julieta se despedia. Eles não trocavam palavras, só olhares, como se já tivessem dito de tudo um para o outro e, ao invés de perderem seu tempo falando, miravam-se como nós ao admirarmos o céu.

Em que parada a vida os separou eu não sei, mas ainda fico a imaginar.


Luciana Pontes

A vida no espelho

Um dos meus sonhos malucos sempre foi atravessar o espelho.

Imagine: Ver a vida pelo ângulo contrário... Como seria?

Porém não apenas ver, mas viver; Não imagino um mundo ao contrário, não pelo que a imagem nos mostra, mas diferente no sentido de mágico. A vida no espelho seria mágica. Diferentemente também do que nosso reflexo lá pode parecer - ego inflado, egoísmo e alto índice de amor próprio - a sintonia das coisas seria colorida, tudo seria leve e voaria, como nos comerciais da Coca-Cola.

Os prédios dançariam ao som de flautistas, o mar teria ondas redondas, a chuva seria quente, o sol seria eterno e não haveria noite. A noite não existiria porque não sentiríamos sono, não cansaríamos, e a escuridão que ela nos proporcionaria não se encaixaria no contexto colorido do novo mundo.

Ninguém trabalharia, todos estudariam, e não me pergunte como seria a economia, a bolsa de valores e o tipo de governo, porque isso não existe aqui. Pelo menos até onde posso imaginar.

Infelizmente minhas tentativas de atravessá-lo em vida normal foram catastróficas: Alguns espelhos quebrados. Seis, para ser mais exata. (claro que eu não tinha em mente passar meu corpo para o outro lado... Eu queria apenas passar minha maquiagem... Mas alguma força do além - ou minha concentração extrema na hora de passar o lápis no olho - fazia com que o espelho caísse)

A minha imagem de vida no espelho pode pular um pouco os contextos burocráticos e parlamentares da vida socio-econômica que temos - se é que tudo isso faz sentido - e imergir na ilusão protoplasmática verde-água que infestaria o mundo, mas é o que vejo além de minha cara mórbida pela manhã, ao levantar-me e olhar-me no espelho, questionando a integridade das regras que me prendem a realidade.

E viva os comercias da Coca-Cola.



Luciana Pontes

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O que aconteceu comigo.

Sexta-feira passada, bela sexta, diga-se de passagem, eu saí da escola, como de costume, e fui para Novo Hamburgo.
Chegando lá, acompanhada de minha generosa mãe, sentei-me para colocar meu patins. Iniciei meu treino, tudo normal, tudo na mesma. Aquecimento, saltos pequenos e logo, saltos mais difíceis, ok. Passei a treinar minha sequência competitiva (até então) e acertei algumas.
Sempre insatisfeita, pus-me a dar maior força de impulso, sabe-se lá Deus porquê. Até que caí. Fiz um pequeno corte na mão, causado por uma pedra que estava na pista. O corte foi simples, mas sangrou e doeu, como qualquer batida. Fui ao banheiro limpá-lo e segui meu treino. Ao voltar para a quadra e repetir minha sequência, caí de novo, só que, desta vez, ao invés de proteger a queda com a mão, coloquei o cotovelo. Foi uma batida maior do que eu esperava, e no instante seguinte formou-se uma bola no meu braço. "Oh, meu Deus, quebrei!", pensei, mas depois percebi que a dor era suportável demais para ter sido de fratura. Meu bondoso técnico deu-me gelo e eu fiquei sentada ao lado da entrada da pista, congelando meu novo inchaço. Passados trinta minutos, levantei-me, e aí, galerinha, é que senti o que realmente havia acontecido.
Flash back: Ao cair de cotovelo, meu corpo ficou jogado de lado no chão, e meu pescoço bateu com força total no ombro, com direito a ida e volta de batida (como um vai e vem).
Senti dor nas costas, de cima a baixo, mas conseguia me mexer.
Voltei imediatamente para casa (é claro, pegando o ônibos de volta à Porto Alegre) e arrumei-me para dormir. No dia seguinte, sábado, tive a primeira físio-terapia. Segunda e terça completei minha trajetória físio-terapêutica, mas a dor não havia diminuído, e sim, tornada-se constante. Doía a cada segundo, com ou sem movimento do corpo.
Fui ao médico.
Após um raio X, ele constatou que eu estava com uma contratura grave no pescoço, pois o músculo trapézio, que vai da nuca até o meio das costas, estava completamente contraído em função da queda. Meus ossos do pescoço, ao invés de manterem sua formação curvada normal estão retos.
Resultado: 5 dias de medicação (se acabar, então, a dor) e 'pescoceira', que é como eu chamo a 'tala' envolta do pescoço.
E agora?
Adeus campeonato...


Luciana Pontes