quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O que aconteceu comigo.

Sexta-feira passada, bela sexta, diga-se de passagem, eu saí da escola, como de costume, e fui para Novo Hamburgo.
Chegando lá, acompanhada de minha generosa mãe, sentei-me para colocar meu patins. Iniciei meu treino, tudo normal, tudo na mesma. Aquecimento, saltos pequenos e logo, saltos mais difíceis, ok. Passei a treinar minha sequência competitiva (até então) e acertei algumas.
Sempre insatisfeita, pus-me a dar maior força de impulso, sabe-se lá Deus porquê. Até que caí. Fiz um pequeno corte na mão, causado por uma pedra que estava na pista. O corte foi simples, mas sangrou e doeu, como qualquer batida. Fui ao banheiro limpá-lo e segui meu treino. Ao voltar para a quadra e repetir minha sequência, caí de novo, só que, desta vez, ao invés de proteger a queda com a mão, coloquei o cotovelo. Foi uma batida maior do que eu esperava, e no instante seguinte formou-se uma bola no meu braço. "Oh, meu Deus, quebrei!", pensei, mas depois percebi que a dor era suportável demais para ter sido de fratura. Meu bondoso técnico deu-me gelo e eu fiquei sentada ao lado da entrada da pista, congelando meu novo inchaço. Passados trinta minutos, levantei-me, e aí, galerinha, é que senti o que realmente havia acontecido.
Flash back: Ao cair de cotovelo, meu corpo ficou jogado de lado no chão, e meu pescoço bateu com força total no ombro, com direito a ida e volta de batida (como um vai e vem).
Senti dor nas costas, de cima a baixo, mas conseguia me mexer.
Voltei imediatamente para casa (é claro, pegando o ônibos de volta à Porto Alegre) e arrumei-me para dormir. No dia seguinte, sábado, tive a primeira físio-terapia. Segunda e terça completei minha trajetória físio-terapêutica, mas a dor não havia diminuído, e sim, tornada-se constante. Doía a cada segundo, com ou sem movimento do corpo.
Fui ao médico.
Após um raio X, ele constatou que eu estava com uma contratura grave no pescoço, pois o músculo trapézio, que vai da nuca até o meio das costas, estava completamente contraído em função da queda. Meus ossos do pescoço, ao invés de manterem sua formação curvada normal estão retos.
Resultado: 5 dias de medicação (se acabar, então, a dor) e 'pescoceira', que é como eu chamo a 'tala' envolta do pescoço.
E agora?
Adeus campeonato...


Luciana Pontes

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