Uma parte de mim não quer nada da vida. A outra parte quer mudar o mundo. Uma parte quer realizar todos os meus sonhos. A outra quer apenas olhar os outros realizando os seus. Cada dia eu vivo uma dessas partes, cada noite eu me lembro da outra.
No momento ando meio sem graça para algumas coisas... Prefiro ficar em casa e dormir do que me mexer demais. Posto textos cheios de determinação, mas muitas vezes não passam de um consolo para mim. Estou cansada. Não estressada, e sim, cansada. O colégio está complicando, os treinos de patinação não estão me motivando. Não sei por que. Está tudo indo bem, não tem nada errado, eu só cansei um pouco. Talvez tenha a ver com meninos. Uns muito longe, outros perto demais, é difícil me satisfazer. Quero todos e nenhum. Quero o mundo e, de repente, mais nada me dá coragem. Quero ser feliz ao extremo e não faço nada para que isso aconteça. A gente passa por ciclos durante a vida, não é verdade? Se a gente não acredita em nós, nossa professora acredita, não é mesmo? Ainda bem que as professoras existem.
Não é que eu não acredite em mim... Mas eu perdi um pouca da vontade de crescer, estudar, ser alguém, talvez porque está tudo sendo mais precionado sobre mim de uma certa forma. Todos os dias professores me dizem que tenho dons, recebo elogios diariamente... Era para eu ser a pessoa de maior ego do mundo. Mas assim abrem-se mil oportunidades. Carreiras a seguir, planos pro futuro. Eu penso em tudo e não chego a uma conclusão, então prefiro dormir. Quer dizer, eu concluo meus pensamentos e acho soluções mas, como eu disse a cima, é difícil de satisfazer.
Por exemplo, eu quero treinar muito, quero melhorar muito na patinação, mas alguma coisa (além dos compromissos escolares) me impede de sair à procura de horários e até mesmo ginásios para treinar. Pra variar um pouco eu tenho "a faca e o queijo na mão" novamente.
Eu acho que preciso de férias pra não ter no que pensar. Minha vida gira no sentido anti-horário e nós estamos apenas no mês de maio... Creio que as coisas ainda podem mudar.
Por Luciana Pontes
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